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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Fundos de pensão podem ter sofrido perdas de R$ 8 bilhões com fraude

Operações fajutas de gestores indicados por políticos provocaram um rombo gigantesco nos maiores fundos de pensão das empresas estatais. A fraude calculada até agora já chega a R$ 8 bilhões, mas, por causa da má gestão, os investigadores calculam que o rombo chegue a R$ 50 bilhões. Dinheiro de mais de 630 mil trabalhadores, que investiram nos quatro fundos de pensão investigados.Uma caminhonete ficou lotada de documentos e arquivos de computador. Tirados das sedes de fundos de pensão, de escritórios e casas de dirigentes de empresas.São 40 investigados. Cinco foram presos. Todos trabalham ou trabalhavam na Funcef. Na lista tem ex e atuais dirigentes também da Petros, da Previ e do Postalis. E dirigentes de empresas que atuaram para prejudicar os fundos.O esquema funcionava assim: o grupo que fazia as fraudes tinha gente dentro dos fundos de pensão que super avaliava as empresas onde o dinheiro seria investido. E os fundos de pensão acabavam pagando mais pela participação nas empresas do que realmente elas valiam. Os dirigentes de fundos e de empresas se beneficiavam do dinheiro desviado. Um esquema muito parecido com o superfaturamento de obras públicas. Nos endereços aonde foi a polícia encontrou R$ 350 mil, US$ 100 mil, 50 mil euros.E a Justiça determinou o bloqueio de R$ 8 bilhões em dinheiro e de bens dos 40 investigados, valor do possível prejuízo causado aos fundos. Na lista tem um avião, 139 carros e 90 imóveis. Só que a má gestão dos fundos de pensão já causou um rombo de R$ 50 bilhões, dizem Ministério Público e Polícia Federal.

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